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sábado, 20 de abril de 2013

Como funciona a máquina que simula um terremoto

Equipamento da Universidade de Oklahoma ajuda a medir e a entender a energia liberada em abalos sísmicos.

Como funciona a máquina que simula um terremoto                                                       (Fonte da imagem: Reprodução/Popular Science)

 Os aspectos envolvidos no evento de um terremoto são conhecidos. O tremor de terra é consequência da liberação de energia pelas falhas das placas tectônicas. O movimento da crosta terrestre gera fraturas subterrâneas que se propagam na superfície sob a forma de ondas sísmicas.
O que os pesquisadores estão descobrindo agora é que a energia que chega ao solo na forma de terremoto pode ser apenas 10% ou menos de toda a energia gerada em um evento desta natureza. Para descobrir mais sobre os processos de um terremoto, especialmente sobre o que acontece abaixo da terra e como a energia se dissipa ao longo do tempo, uma equipe da Universidade de Oklahoma, nos Estados Unidos, construiu uma máquina para simular abalos sísmicos.

A máquina de fazer terremotos

O equipamento funciona a partir de um volante mecânico que armazena energia pela rotação em alta velocidade. Ele é acionado por um motor de 100 CV que pode atingir 3.300 rotações por minuto em apenas um décimo de segundo. O volante, localizado na base da máquina, é conectado ao eixo central do equipamento e ao disco de embreagem que produzem a força de atrito para simular terremotos.
Para conduzir a experiência, os pesquisadores giram este volante em uma determinada velocidade, sendo que quanto mais rápido for o giro mais forte será a intensidade do tremor simulado. O disco de embreagem se conecta ao volante e aproxima os blocos de granito e dolomita ao topo do equipamento.
O encontro desse bloco de rocha carregado de energia cinética com o bloco em repouso no topo do aparelho produz a simulação do abalo sísmico. Sensores próximos e dentro das rochas monitoram como o material se deforma, quebra e se aquece nesse processo.
Com esse experimento, os pesquisadores já puderam descobrir que a maior parte da energia se transforma em calor, e um pouco ainda é gasta na trituração das rochas à fricção. A compreensão de como a energia de um terremoto evolui ao longo do tempo pode ajudar os engenheiros a projetar melhores estruturas resistentes a abalos sísmicos de grande magnitude.

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